quarta-feira, 8 de maio de 2013

Utopia e Barbárie



O direito de sonhar, que é o pai e a mãe de todos os direitos... (Eduardo Galeano)


Ontem, zapeando (se a palavra é esta, que palavra! Como diria Hélio Fernandes) com o controle remoto, deparei com esta poesia em forma de luz e som: Utopia e Barbárie. Ainda há vida na nossa televisão, além dos “plim-plim” e “quem quer dinheiro?”.
Bem, eu também quero, mas a vida não é somente o vil metal, também, como cantaram os Titãs, “diversão e arte”, pois não devemos “vivê-la pela metade”.
O filme é resultado de um trabalho de quase 20 anos do cineasta Sílvio Tendler que partindo da II Guerra Mundial, fez uma revisão nos eventos políticos e econômicos desde a metade do século XX. O filme percorre ao todo 15 países: França, Itália, Espanha, Canadá, EUA, Cuba, Vietnã, Israel, Palestina, Argentina, Chile, México, Uruguai, Venezuela e Brasil. Em cada um desses lugares, Tendler documentou os protagonistas e testemunhas da História, apresentando-os de forma apartidária, trafegando por alguns dos episódios mais polêmicos do último século, como as bombas de Hiroshima e Nagasaki, o Holocausto, a Revolução de Outubro, o ano de 1968 no mundo (Brasil, França, Chile, Argentina, Uruguai, dentre outros), e a nossa velha conhecida Operação Condor.
Enfim, descreve o desmonte das utopias da geração sonhadora de 1968 e analisa a criação de (possíveis?) novas utopias neste mundo globalizado.


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